Rede social que paga o usuário se inspirou em loja da Apple


                     (Claudio Gandelman, CEO e fundador da Teckler)
Em 12 dias no ar, a rede social Teckler, que paga o usuário pelo conteúdo publicado, passou a marca de 25 mil posts - "tecks", como são chamados. O resultado superou as expectativas da companhia, diz Claudio Gandelman, CEO e fundador do site. Ao Terra, ele conta que se inspirou no modelo de negócios da App Store da Apple para criar a rede social, e afirma que acredita que pagar o usuário vai ser uma postura cada vez mais presente no que chama de Web 3.0.

"É o próximo passo, uma web mais democrática", resume Gandelman. A rede social, lançada na metade de maio, repassa 70% do valor recebido de anunciantes aos usuários, de acordo com a relevância de cada post.

"A gente começou pensando em dividir o dinheiro meio a meio (entre Teckler e usuário), mas achou que seria injusto, porque a pessoa é quem está produzindo, então ela deve ganhar uma parte maior", continua Gandelman. O percentual de 70% para o usuário e 30% para a companhia foi inspirado nos valores da Apple, que fica com a mesma proporção do valor dos aplicativos que vende na App Store, deixando o restante aos desenvolvedores.

Pagamento ao usuário
Ex-presidente da Match.com para a América Latina, Gandelman conta que começou a pensar sobre o modelo de negócios quando tentou escrever um livro mas foi avisado por um amigo que sairia muito caro contratar um ghost writer - que ouve o relato e escreve o texto. "A pessoa que quer escrever alguma coisa, o que ela faz? Ela faz um blog, mas a maioria abandona, porque não tem como ficar atualizando sempre. Então pensei em criar um lugar onde as pessoas pudessem postar conteúdo interessante - em texto, foto, áudio, vídeo -, sem atualizar 100% do tempo, e receber por isso", relata.

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